quinta-feira, 25 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Arte
A cada momento ela parece me chamar, eu já não sei se vou aguentar.
-Quem é você?
-Por que está aqui?
-Por que eu?
Meu cérebro parece entrar em pane, no meio a pensamentos e medicações.
-Por que está aqui?
-Por que eu?
Meu cérebro parece entrar em pane, no meio a pensamentos e medicações.
Eu não sei o que vou fazer! E, não sei se vou aguentar... Preciso de algo melhor que vodka, algo que me leve além, a cocaína ja não faz efeito
Arte, me envolva se for capaz.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Descuídos de uma mimada
Eu não posso chorar com medo do escuro pois me perguntaram antes, se eu queria que apagassem a luz.
Por muito tempo eu lamentei por me sentir só ou por não ter a quantidade de dinheiro necessária para cumprir todos os caprichos de uma menina mimada, sem nada.
Eu sempre me achei a piior de todas e por isso eu deveria ter todas as regalias possíveis.
Contudo, por várias vezes a vida confrontou-me, perguntando o por quê de toda essa raiva...
É eu tive da vida o que eu pedi dela. Hoje eu não tenho mais pressa - ou pelo menos não quero ter, não quero mais ninguém perto de mim o tempo todo para resolver meus problemas (até porque eu sempre resolvi todos eles só), mas agora por um chilique de madame eu decidi me transformar numa dependente emocional e fixional de alguém -qualquer um.
E olha só, por ironia eu percebi tudo isso no dia em que eu estava totalmente alterada pela minha fraqueza, tontura, e efeitos farmacos [...]. Seria mesmo uma insanidade mental que eu estava vivenciando?
É querida vida não se preocupe eu não vou mais murmurar de você, pois nada mais justo do que você querer de mim tudo o que eu te pedi!
Leve a vida leve
Face a Face
Ele a segurou pelo braço, obrigando-a a olhar nos seus olhos. Com o rosto ali, a centímetros do dela, falou com firmeza e intensidade:
- Olha nos meus olhos. – fez uma pausa – O que você vê?
Ela o olhava, e se perguntava o que ele queria que ela respondesse. Que via amor? Que via devoção, adoração, e no caso mais extremo, que via até mesmo dependência?
Sim, era verdade, ela via tudo isso, não tinha como negar.
Enfim respondeu:
- Vejo um idiota. – ela resumiu.
Pois apenas um idiota, em plena insanidade, se colocaria de bandeja nas mãos de outra pessoa daquela forma, e ainda deixa que se perceba isso.
Bianca Vieira
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Eu fico me perguntando
Por quanto tempo eu vou me martirizar,
Por quanto tempo eu vou suplicar o amor de alguém,
Por quanto tempo vou me humilhar pra ser valorizada,
Quando nem ao menos eu me valorizo.
Por quanto tempo eu vou sonhar sem trabalhar,
Por quanto tempo eu vou chorar esperando sua ajuda.,
E esse poema fica sem um ponto final,
pois eu ainda espero alguém que me ajude a acabá-lo ...
Carta da Solidão
Meu caro amigo João,
Você sempre soube que é meu único companheiro,aquele que sempre me entendeu. E por tamanho amor , eu resolvi lhe contar um segredo.
Faz três anos que fui liberada da clínica psiquiátrica, e hoje faz dois anos que eu voltei a ouvir aquelas vozes, mas dessa vez eu não gritei,eu escutei atentamente o que elas queriam me dizer... era tudo tão nítido João, que eu podia até senti-las!
Elas me contaram como seria a educação daqui a cinquenta anos,e no início eu cheguei a me emocionar com tamanha perfeição aparente. As crianças calmas e estudiosas, os programas de televisão todos voltados para a cultura e educação. Os jovens não bebiam nem dançavam pois isso tiravam-lhes a concentração. Os adultos não pensavão em casamento ou relacionamento amoroso, pois o tal era coisa dos anos 2000 - ja estava ultrapassado , o conhecimento passou a fazer parte de seus instintos sendo essa busca infinda.
As profissões relacionadas a conter a população aos poucos foram se acabando, ja que todos tinham o mesmo conceito de certo e errado. Ja os professores,eram muito mais desvalorizados que nos dias de hoje, Pois os alunos perceberam que todo ser humano era falho, e os educadores podiam em algum momento errar, eles preferiram então não arriscar, e cada um fez sua teoria baseada em seus conhecimentos de vida. Cada um então se trancou em sua vã sabedoria e foram, aos poucos, amargados pela loucura que acabou por cega-los.
Tremo-me só de pensar no fim dessa história. Privando-lhe desse mal estar resolvi não relatar-lhe o desfecho de tal trama. Eu venho tentando há dois anos mostrar para o mundo o que é a felicidade, mas só hoje percebi que nem ao menos eu sei o que seria tal proesa. Sentindo-me totalmente inútil por tentar ensinar algo que eu nunca aprendi, percebi que minha participação nesse mundo é desprezível. Eu te escrevo, meu caro amigo, para te avisar que eu vou me matar.
Foi um prazer conviver com você, boa sorte!
Um Abraço de sua, hoje, fria amiga
Jemima Tavares
Quero Encontrar Um Amor
Quero encontrar um amor
Daqueles que não batem na porta pra entrar
Aquele que não hesita
Em espantar a visita que me visitar
Daqueles que não batem na porta pra entrar
Aquele que não hesita
Em espantar a visita que me visitar
Seja um cordeiro e seja um leão
Um bicho do mato e de estimação
E pode ser que me queira
ou me faça dormir na esteira estendida no chão
Um bicho do mato e de estimação
E pode ser que me queira
ou me faça dormir na esteira estendida no chão
Quero encontrar um amor misto de samba leve com heavy metal
Que ponha as unhas de fora mas no "H" da hora me venha total
Que tenha um ar diferente do meu
que seja um canal aberto pro céu
E sempre na geladeira um vinho de primeira roubado da adega de Deus
Roubado... uououooo
Que ponha as unhas de fora mas no "H" da hora me venha total
Que tenha um ar diferente do meu
que seja um canal aberto pro céu
E sempre na geladeira um vinho de primeira roubado da adega de Deus
Roubado... uououooo
Quero encontrar um amor
Que só tenha motivos para me evitar
Algo de samba-de-breque um jeitão de moleque, trajes de escolar
Um CDF e um fora da lei
Ah, onde encontro este amor eu não sei
É num barzinho lá em cima ou na próxima esquina
Eu só sei que eu encontro meu bem.
Que só tenha motivos para me evitar
Algo de samba-de-breque um jeitão de moleque, trajes de escolar
Um CDF e um fora da lei
Ah, onde encontro este amor eu não sei
É num barzinho lá em cima ou na próxima esquina
Eu só sei que eu encontro meu bem.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Foome de um povo
Fome de Bom dia, de café e pão
Fome de sapato, uniforme e transporte pro cidadão
Fome de caderno, caneta e alguém pra se espelhar
Fome de viver e, é claro, de almoçar
Sede de água e fome de goiabada
Fome de alguém pra lhe contar uma piada.
Ele só quer sorrir
Alguém que lhe deseje boa noite.
Pra então poder dormir.
Esse desapadrinhado Brasil que ainda se alimenta se alimenta de esperança, tem fome de atitude e sede de mudança.
Fotossíntese
Minha nutrição está em entender, saber e comer: entender o mundo, saber daquele oriundo e comer um vagabundo, ou seria de comer o mundo saber o que é um oriundo ou entender um vagabundo? – Na verdade eu não sei pra que mexer nesse fundo, se eu só preciso dizer o que eu quero comer e beber. Então vamos lá, minha fome é de conhecimento, está em saber como usar o meu talento, já a minha sede é crucial preciso saber pra onde está me levando esse vendaval.
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